Em dificuldades financeiras, a Record quase foi vendida para o grupo mexicano Televisa mas, foi somente em 1989 que ela mudou de dono. Segundo o pastor Carlos Magno de Miranda, o ex-presidente Fernando Collor de Mello teria simulou uma sociedade com o bispo Edir Macedo para viabilizar a compra da Record.

Sílvio Santos e o pastor Edir Macedo, líder da igreja Universal, estavam em negociação mas um impasse impedia a conclusão do negócio. Sílvio Santos exigia uma carta de fiança de um banco. Em caso contrário, o negócio estaria desfeito.

A Universal, que apoiou o ex-presidente durante sua campanha eleitoral, procurou Fernando Collor para resolver o problema. Os líderes da Universal foram recebidos por Collor na Casa da Dinda, em Brasília, e o então presidente eleito determinou que Paulo César Farias (ele mesmo) resolvesse o caso.

PC afirmou que Collor era sócio de Edir Macedo na compra da emissora e Silvio Santos concordou em manter o negócio, sem a necessidade de um avalista. A formalização da venda, ocorreu em abril de 1990, quando Collor já ocupava a Presidência.