Estudos realizados por pesquisadores de diferentes cursos da Universidade de Brasília, criou um novo tipo de máscara de proteção capaz de inativar o novo coronavírus. Desenvolvida para os profissionais da saúde, deve chegar ao mercado para todas as pessoas. A máscara tem uma camada intermediária com uma substância extraída da casca do camarão, que mata o coronavírus.

Os camarões cultivados em uma comunidade da região metropolitana de João Pessoa (PB) têm mais que a função de alimentar os moradores, as cascas dos crustáceos têm validade, elas não vão para o lixo, mas sim para a bancada dos pesquisadores brasileiros da Universidade Federal de Campina Grande, que é onde as cascas de camarão passam por um processo para liberar uma substância chamada quitosana.

Importante destacar, fundamentalmente, três aspectos que conduziram uma pesquisa da ação víruscida da quitosana, é de origem natural, é biocompatível, é bioativo e é bioseguro para aplicação médica. Esses três vetores são determinantes para a aplicação da quitosana em várias áreas.

O pó da casca do camarão é misturado com várias outras substâncias, até virar um líquido poderoso que é borrifado em tecidos que serão transformados em máscaras de combate ao coronavírus. E a melhor notícia, ela é mais eficiente do que qualquer outra no mercado e terá um custo benefício bem mais baixo que as tradicionais. A previsão é que junho as máscaras já estejam à venda nas farmácias de todo Brasil.