Salvador registrou, somente no último sábado (22), quase 800 atendimentos nos seis gripários da capital baiana. A informação foi dada nesta segunda-feira (24) pelo coordenador do Samu, Ivan Paiva.

Ele alerta que a alta demanda é um reflexo do comportamento da população, que tem frequentado locais sem máscara, aglomerações e reduzido os cuidados para a proteção contra a Covid-19. Em entrevista ao Balanço Geral de hoje, Paiva destacou que os índices de pessoas positivadas têm sido alarmantes.

“É depois de dois dias dessas festas que as pessoas começam a apresentar sintomas. Vamos ver mais aglomerações aqui nos gripários do que nos paredões”, avisou Paiva. O coordenador lembra que, a exceção de casos graves, a população só deve procurar as unidades de saúde para detectar se está com o coronavírus após três dias do aparecimento dos sintomas.

Ele lembrou que ainda há muitos pacientes internados advindos da segunda onda, principalmente jovens, porque esse público costuma resistir mais à doença e fica mais tempo internado. Ainda assim, mesmo sem comorbidades, diversos infectados estão morrendo.

“Temos limite de equipe médica, de estrutura física. Havendo crescimento no número de infectados, teremos dificuldade de atender a todos. Se continuar disseminando como está, certamente teremos problemas”, finalizou.

Bnews