A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada nesta terça-feira (6) a seis anos de prisão acusada de liderar uma organização criminosa para desviar dinheiro do Estado.

Ela foi condenada por ter favorecido o empresário Lázaro Báez, empreiteiro da região de Santa Cruz, onde a família Kirchner iniciou sua vida política. No local, Baéz conseguiu 51 contratos para obras públicas.

De acordo com os procuradores do caso, a empreiteira tinha como objetivo tirar dinheiro do Estado argentino através de contratos para fazer obras públicas – em um total de 51. Várias delas tiveram estouros de orçamento e algumas não foram concluídas. Além disso, assim que acabou o segundo mandato presidencial de Cristina, em 2015, a empresa desapareceu.

Ainda segundo a acusação, a organização cometeu fraudes de US$ 1 bilhão. Cristina Kirchner, por sua vez, nega as acusações e diz ser vítima de uma perseguição política.

Marcelo Camargo / Agência Brasil