Bebidas, fumo, chocolate e feijão, não se trata de uma carga para abastecer um mercadinho, todos esses produtos estavam como “recheio” de supostos produtos de limpeza como água sanitária e pacotes de sabão em pó que visitantes destinaram para detentos da Penitenciaria Lemos de Brito, no bairro da Mata Escura, em Salvador, na quinta-feira (4).

Esse material ilícito a entrada no presídio, foi descoberto e barrado durante revista de rotina de agentes penitenciários. O diferencial é que, segundo relato de funcionários da cadeia, esse produtos de limpeza não eram permitidos a entrada na cadeia oriundos de parentes de detentos antes da pandemia do coronavírus.

“Todas essas concessões só fragilizam a segurança da unidade e viabilizam o ingresso de materiais ilícitos como drogas, whisky, licor, chocolate e não permitidos nos estabelecimentos penais do Estado”, afirma Fernando Fernandes, policial penal e vice-presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia.

A reportagem entrou em contato com  a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap-Ba), contudo não foi enviado resposta sobre os questionamentos  até o fechamento da matéria.

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