Diante desta dificuldade e da eminência da chegada da segunda onda da Covid-19, aumentou o apoio e a pressão dos congressistas para que seja aprovada a prorrogação do decreto de calamidade pública por mais 3 meses.

Vale ressaltar que o Brasil ainda se encontra sob os efeitos da pandemia do novo coronavírus, mergulhado em uma grave crise econômica e com milhares de vagas de emprego extintas.

Por isso a viabilidade de manter o decreto de calamidade pública é muito grande e caso isso aconteça, o auxílio emergencial de R$ 300 também poderá ser prorrogado.

A extensão do auxílio emergencial seria de suma importância para as milhões de famílias carentes em todo o Brasil. Milhares e milhares de pessoas perderam suas fontes de renda por causa da pandemia, os trabalhadores informais foram os mais atingidos, por causa do isolamento social, tão necessário para conter a contaminação da Covid-19.

Segundo alguns parlamentares a não prorrogação do auxílio emergencial poderá provocar um caos social, já de milhões de famílias irão ficar sem nenhuma fonte de renda já que a pandemia ainda não passou.

A prorrogação da calamidade pública já havia sido citada em debate da comissão mista que analisa os gastos com o combate ao coronavírus, no começo deste mês.

Na última sexta-feira (16), o ministro Paulo Guedes negou a proposta da possível prorrogação do prazo do auxílio emergencial.

Entretanto, Paulo Guedes defendeu a ideia de deixar uma brecha para que um novo orçamento de guerra seja acionado se houver novas ondas de coronavírus no Brasil.