Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25) pelo Banco Central. Esses percentuais são as médias de juros cobrados pelos bancos dos clientes que tomam dinheiro emprestado nas duas modalidades, as mais caras do mercado.

No caso do cheque especial, uma dívida de R$ 1.000 tomada em janeiro de 2021 vai se tornar, de forma hipotética, um saldo devedor de R$ 2.196 com a taxa média praticada pelos bancos brasileiros.

Já no caso do cartão de crédito, a dor de cabeça fica ainda maior com os juros praticados pelas instituições financeiras. A mesma dívida de R$ 1.000 vai saltar para R$ 4.293 dentro de um ano. Portanto, a dívida vai mais do que quadruplicar em 12 meses.

Empréstimo mais barato

O crédito consignado, aquele que tem desconto na folha de pagamento do funcionário, é uma das linhas de empréstimo mais baratas do mercado e se apresenta como alternativa para o cheque especial e o cartão de crédito.

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Apesar de a taxa de juros nessa linha de crédito ter crescido, na média, de 18,6% para 18,9% ao ano na passagem de dezembro para janeiro, esta ainda é a melhor opção para quem precisa de dinheiro emprestado.

No mesmo exemplo da dívida imaginária de R$ 1.000, se feita no crédito consignado, passaria a custar R$ 1.189 depois de um ano.

Para servidores públicos, a taxa é ainda menor e atinge 16,1% no crédito consignado. Para os beneficiários do INSS, (aposentados e pensionistas) a taxa em janeiro ficou em 21,5%. E aos trabalhadores da iniciativa privada, o índice média foi de 29,7% ao ano em janeiro. Essas três últimas também tiveram alta no mês passado, mas continuam sendo as melhores alternativas para quem precisa de dinheiro emprestado.

R7.com