O júri popular sobre a morte de Joel Conceição Castro chegou ao fim na tarde desta terça-feira (7). Após dois dias de julgamento, com apresentações das teses da defesa e da acusação, o ex-soldado da Polícia Militar, Eraldo Menezes, foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão em regime fechado, enquanto o tenente Alexinaldo Santana foi absolvido.

A dupla foi denunciada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) após o garoto de 10 anos ser atingido com um tiro no rosto dentro da sua própria casa. O homicídio ocorreu na noite do dia 21 de novembro de 2010, um domingo à noite, no Complexo do Nordeste de Amaralina.

Antes disso, Eraldo já havia sido demitido da Polícia Militar da Bahia (PM-BA). Ele foi responsável pelo disparo que resultou no óbito do jovem, considerado pela família como prodígio.

Naquele dia, quem estava no comando da operação foi o tenente Alexinaldo. Outros nove agentes foram indiciados, porém não foram a julgamento entre estes dois dias.

Segundo dia de julgamento

Durante este segundo dia de júri popular, familiares, advogados, promotores e populares estiveram reunidos desde o início da manhã, assim como nesta segunda-feira (6).

Na primeira parte, a acusação sustentou sua tese por cerca de 2h30. O mesmo período foi passado à defesa dos acusados. Logo em seguida, após questionamento da juíza Andrea Sarmento, responsável pelo comando da bancada, foram recusadas réplicas e tréplicas.

Por fim, coube aos jurados decidirem os votos e, em seguida, a sentença veio a público. Condenado, o ex-soldado da PM só cumprirá a pena preso quando terminar os dois trâmites restantes do Tribunal de Justiça e STJ.