Um homem de 28 anos morreu em Salvador, após ser retirado de dentro de um ônibus e baleado em seguida. O crime aconteceu na comunidade de Vila Verde, na Estrada Velha do Aeroporto, bairro de São Cristóvão, na quinta-feira (29). De acordo com uma das testemunhas, suspeitos chegaram a atirar dentro do coletivo, e os rodoviários suspenderam a circulação na localidade.

A vítima foi identificada como Gleidson Williams Almeida Oliveira. De acordo com a Polícia Civil, que investiga o caso, homens armados teriam abordado o ônibus, que fazia linha Mussurunga – Fazenda Grande 4, e pediram para o homem descer. O rapaz teria tentado se esconder entre os bancos e passageiros, e então começaram os disparos, ainda dentro do transporte.

“Assim que entramos no bairro, várias pessoas armadas apareceram e ficaram ao redor do ônibus para o motorista parar. Foram muitos tiros. Tinha muitas pessoas armadas, tinha pessoa com fuzil, armamento pesado” detalha.

Segundo ela, Gleidson Williamns ainda tentou descer pela porta dos fundos, mas os homens o alcançaram, o expulsaram do veículo e o mataram no meio da rua, com vários tiros. O grupo fugiu a pé logo em seguida, e não foi preso, até o momento.

Por causa do ocorrido, os coletivos suspenderam a circulação na região de Vila Verde, na manhã desta sexta-feira (30). A informação foi confirmada pela Secretaria de Mobilidade de Salvador.

A Polícia Civil informou, em nota, que a 1ª Delegacia de Homicídios é responsável pelas investigações do caso. Até o momento, não há informações sobre a autoria e motivação do crime.

Outro caso

Na manhã desta sexta-feira (30), uma mulher também foi morta na mesma localidade. A Polícia Militar informou que policiais da 49ª Companhia Independente de Polícia Militar (Cipm) foram acionados via Cicom para averiguar uma informação de uma mulher vítima de disparos de arma de fogo na Travessa Jasmim.

No local, a guarnição encontrou a vítima sem sinais vitais e acionou o Departamento de Polícia Técnica (Dpt) para realização da perícia e remoção do corpo. Autoria e motivação são investigadas pela polícia civil.

G1